Não ao machismo
No meio profissional, exemplos de opressão movida pelo machismo são frequentes em todas as áreas. O assédio moral e sexual consistem nas situações mais facilmente identificadas de abuso no trabalho, mas há diversos tipos de práticas machistas. Um exemplo frequente é a atribuição de tarefas e incumbências diversas à atividade profissional a mulheres, como se sua função fosse assessorar ou assistir a colegas homens e por isso é quase inexistente mulheres nos cargos de chefia. Outra forma recorrente de machismo consiste no silenciamento das mulheres por meio da supressão de suas falas e contribuições em reuniões e na rotina – ou a apropriação de suas ideias.
A dificuldade de denunciar ou mesmo de reagir está muitas vezes relacionada à não compreensão do que pode ser considerado um abuso ou excesso motivado por questões de gênero. Outro obstáculo para o enfrentamento é o medo que muitas mulheres sentem de sofrer retaliações ao denunciar situações.
O Sindimetro-MG conversou com algumas trabalhadoras para colher relatos sobre o machismo no ambiente de trabalho vivenciado ou testemunhado por elas e a partir dessa conversa que decidimos debater com o conjunto da categoria o que é o machismo, o mal que ele representa não só para as companheiras mas na divisão de nossa categoria.
Esse debate será realizado em nossas redes sociais e com ele queremos dizer em alto e bom som: NÃO AO MACHISMO.