A maior greve ferroviária em 30 anos paralisa o Reino Unido
Mais de 40 mil trabalhadores ferroviários entraram em greve, contra as demissões, os ataques às pensões, aos salários, às cláusulas dos acordos; e por segurança nas ferrovias.
Para garantir que a greve se torne efetiva os trabalhadores organizaram piquetes desde a madrugada de terça-feira, deixando a rede toda paralisada e as estações vazias.
As greves ferroviárias, inclusive com a paralisação do metrô de Londres, podem marcar o início de uma onda de lutas com professores, médicos, trabalhadores de coleta de lixo e até mesmo advogados se movendo em direção a uma ação coletiva, à medida que os preços crescentes de alimentos e combustíveis empurram a inflação para 10%.
Os trabalhadores do metrô de Londres continuaram sua ação grevista contra grandes ataques da Transport for London (TfL), incluindo potencialmente 600 cortes de empregos e mudanças nas pensões.
O governo britânico acusa os trabalhadores de prejudicarem a população e mente dizendo que fez investimentos no modal metroferroviários, quando, na verdade, cerca de 500 milhões de libras foram irrigados para o bolso de acionistas.
O setor de segurança é alvo do governo para demissão, que justifica como desnecessário o serviço, mas os trabalhadores dão conta que sem esses funcionários a segurança na totalidade fica comprometida, são estes trabalhadores que avisam quando um cadeirante precisa de ajuda ou quando um condutor fica preso na cabine.
Várias lideranças sindicais tem alertado para a necessidade da luta se espalhar para outras categorias já que o ataque as condições de vida não recaem só sobre os metroviários. E ao que tudo indica é isto que está para acontecer no Reino Unido.
Todo nosso apoio aos trabalhadores em luta. A unidade da classe trabalhadora é fundamental para a vitória contra os ataques que estamos sofrendo em todo o mundo.