Empresas de ônibus (privadas!) reduzem a frota em Belo Horizonte
Os meios de comunicação que descem a ripa na luta dos metroviários pela manutenção dos seus empregos não são tão ácidos nas críticas aos donos de empresas de ônibus da Grande BH. Estes empresários reduziram a frota em plena pandemia fazendo com que os ônibus virassem literalmente lotações, ou melhor, super lotações, colocando em risco a população por contaminação de coronavírus.
Agora, a redução da frota tem um objetivo escancarado: aumentar o preço das passagens. O cartel chamado Transfácil anunciou ontem (28/04) que as viações vão reduzir as viagens, pois estariam em prejuízo já que a Prefeitura de Belo Horizonte teria impedido um aumento que passaria as passagens passariam para R$5,85 (cinco reais e oitenta e cinco centavos!). Isso mesmo, estes megaempresários, desde a primeira metade do século passado, vêm deitando e rolando com taxas abusivas nas cidades mineiras e nas passagens intermunicipais.
Para quem tem dúvida sobre o metrô deve ser privatizado ou não aí está, os empresários encontram uma terra sem lei e fazem o que bem entendem. Um transporte caro e em péssimas condições. Ônibus que são ver verdadeiras sucatas ambulantes, sem cobrador, motoristas estafados e doentes, salários baixíssimos e outros problemas são as causas da insatisfação da população com o chamado “transporte público” nas mãos de empresas privadas.
Os metroviários estão em greve em defesa de seus empregos porque são concursados e se preparam para atender com excelência a população, apesar dos baixíssimos investimentos no metrô de Belo Horizonte, estes trabalhadores ainda conseguem manter o melhor transporte que existe na capital. A luta continua e a população tem que reagir e cobrar das autoridades mais respeito e dignidade.
Essa imagem é a realidade do transporte com as empresas de ônibus que são privadas.