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A economia no fundo do poço

De 2014 para cá, a produção estagnou, o desemprego disparou e o valor real dos salários desabou. A recessão que havia sido criada pelo ajuste fiscal do ex-ministro Joaquim Levy, aprofundada pela Lava Jato e pela crise internacional, toma agora contornos drásticos com as medidas de ajuste mais severas e de longo prazo adotadas pelo governo Temer.

Nos últimos 2 anos, os salários começaram a perder feio para a inflação, pela primeira vez desde o início do governo Lula. Tudo para baratear o custo do trabalho e recuperar lucratividade e, assim, “competitividade”.

Entre agosto de 2014 a agosto de 2016, a produção da indústria brasileira caiu 16% (IBGE). Durante o final do primeiro semestre deste ano, parecia que haveria uma recuperação, mas entre julho e agosto a produção voltou a cair 3,8%. A destruição de posto de trabalho, por sua vez, continua de “vento em popa”. Entre dezembro de 2014 até agosto de 2016, foram destruídos 2,2 milhões de empregos com carteira assinada.

Lava Jato e desemprego

Além do ajuste fiscal, a atual recessão foi muito aprofundada pela crise de endividamento das empresas (decorrente da crise internacional) e pela Lava Jato.

Como a economia tem crescido muito pouco e, a partir do ajuste de 2015, o governo (e a Petrobras sob a Lava Jato) suspendeu vários contratos, as empresas brasileiras passaram a ter dificuldades para pagar suas dívidas. Pior que isso, estão com dificuldade de refinanciá-la. Em 2017 elas precisarão, para não falir, de mais de 50 bilhões de reais, um valor recorde, em meio a um cenário de juros altíssimos, exigidos pelos banqueiros internacionais.

Outro fator de crise é a Lava Jato que, com suas intervenções na Petrobras e em várias de suas fornecedoras, tem forçado uma enorme queda nos investimentos. Segundo cálculos feitos em meados de 2015, a Lava Jato já era responsável naquela época pela supressão de cerca de um milhão de postos de trabalho!

E o desastre continua...

Como se não bastasse o impacto da Lava Jato na economia, o governo Temer vem aplicando diversas medidas econômicas – sob o argumento de necessárias para enfrentar a crise – que só fazem aprofundar a própria crise. Em nome de fazer superávit fiscal primário para pagar a dívida pública aos banqueiros, o governo Temer não titubeia em cortar investimentos públicos, privatizar e realizar reformas (ou melhor, contrarreformas) que diminuem o “custo do trabalho”, para manter os lucros e o enriquecimento de empresários nacionais e multinacionais. Mantém também as altas taxas juros para atrair os investimentos da especulação financeira, sem que nada disso sirva aos interesses do povo brasileiro!

A crise econômica toma contornos como nunca antes vivida pelos brasileiros. E quem fala isso é nada menos que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, responsável também por esse desastre! E o governo nem fez ainda tudo o que anunciaram: ainda tem reforma da Previdência e Trabalhista que querem aprovar no início de 2017!

Diante dessa situação, não resta outra saída para a classe trabalhadora a não ser uma ação organizada - através de uma grande e potente GREVE GERAL - para impedir tamanho desastre. Só ela poderá impedir a destruição de décadas de direitos e condições de vida duramente conquistadas!

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