
A SAÚDE DOS METROVIÁRIOS E A AUSÊNCIA DE MÉDICOS DO TRABALHO
O local de trabalho muitas vezes oferece um ambiente desfavorável a harmonia e à tranquilidade do trabalhador, principalmente nestes tempos de enorme crise, a tensão está como que pairando no ar.
A situação de insegurança é propícia ao surgimento de doenças relacionadas ao estado emocional, as chamadas doenças psicossomáticas que, como é amplamente sabido, se manifestam no corpo de formas várias:
Gastroenterites (úlcera, gastrite, retocolite); Problemas respiratórios (asma, bronquite); Alterações cardiovasculares (pressão alta, taquicardia); Problemas dermatológicos (vitiligo, psoríase, dermatite, herpes, urticária, eczema); Enxaquecas e vertigens; Processos inflamatórios nas articulações (como artrite, artrose, tendinite, reumatismos); etc.
Por causa da falta de informação, a somatização pode gerar preconceito e a ideia de que a doença é “coisa da cabeça” do paciente, como se não existisse um problema físico ou a pessoa pudesse controlá-lo se quisesse. “Por isso, é muito comum o paciente se sentir envergonhado ou culpado pelos sintomas que apresenta e não buscar ajuda”, analisa Thiago Amaro Machado, psicólogo do Albert Einsten.
O SINDIMETRO/MG já vem tomando todas as providências cabíveis no sentido de cobrar da CBTU os médicos do trabalho necessários para atender as demandas da categoria bem como uma melhor estrutura da área de Saúde Ocupacional.