
INUNDAÇÃO NO METRÔ DE SP TEM DIRETA RELAÇÃO COM AS POLÍTICAS DE TERCEIRIZAÇÃO E PRIVATIZAÇÃO DE TARCÍSIO E NUNES
A cidade de São Paulo foi devastada pelas intensas chuvas do dia 24 de janeiro deste ano. Diversos pontos da cidade foram inundadas, e cenas, que circulam na internet, demonstram carros sendo levados pela enxurrada, muros desabando, pessoas meio à inundação buscando salvar suas vidas.
O metrô de São Paulo foi um dos principais pontos danificados. A linha 1-Azul, situada na Zona Norte da capital, e que liga a Zona Norte à Zona Sul da cidade, foi tomada pela enxurrada, tanto na plataforma como no via, e usuários completamente vulneráveis a inundação - como demonstra o vídeo. A linha1-Azul segue com três estações fechada para manutenção e sem previsão de reabertura.
Os metroviários e metroviárias de São Paulo denunciam que o ocorrido é resultado da falta de manutenção preventiva do sistema de drenagem diante das chuvas intensas ligadas à crise climática. O serviço foi abandonado com a terceirização e a falta de mão de obra especializada. A negligência citada tem direta relação com a política de terceirização e privatização do governado Tarcísio (Republicanos) e o prefeito Nunes (MDB).
O governado do estado de São Paulo pretende conceder, por meio de leilão, a linha 1-Azul, a primeira estação da história do metrô da capital, neste ano de 2025 para a iniciativa privada. A política de terceirização e falta de mão de obra especializada tem direta relação com as intenções de privatização, ao passo que o sistema metroviário é sucateado.
Não à toa, o metrô de Belo Horizonte, privatizado em 2023, sofre com a falta de manutenção, piora do serviço para a população, aumento da passagem e obras atrasadas - que estão causando um caos nas estações. As chuvas também acometem a capital mineira, de modo que denúncias de goteiras e pequenas inundações nas bilheterias apontam para uma tragédia maior diante da crise climática.
É preciso se ater aos fatos e insistir veementemente que a privatização não é a solução, mas sim sinônimo de colocar os trabalhadores(as) e população em risco.